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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Sonho 18 de Janeiro - Sonhar com Amigos desconhecidos e escadas de mármore

Sonhei que estava na minha casa. Estava passando lá, de visita, um amigo conhecido na rede virtual -  Já falamos algumas vezes por audiochamada. Ele foi meu colega numa das minhas formações profissionais. Por isso, não sei se o posso considerar desconhecido. Entretanto, ele estava no meu sonho, porque antes de dormir, verifiquei um link de uma outra formação do qual ele me enviou, mas antes, ouvi a sua voz dando-me instruções para o curso.

Por este motivo, acredito que ele entrou no meu sonho, porque foi esta a última coisa que fiz antes de dormir. E assim, efetivamente, ouvi a sua voz no sonho. Fui até a sala e lá estava ele conversando com o meu marido. Tinha o cabelo muito grande e com ondulações. Comentei sobre o seu cabelo, pois sabia que era comprido, mas no sonho estava enorme e vaporoso. 

Levei-o para conhecer a casa. Verifiquei que a minha sala estava organizada e minimalista, mas a proporção que fui lhe mostrando os quartos, parecia que eu tinha muitas roupas 'arquivadas'. Estavam organizadas por cores e seguimento umas às outras como se estivesse num grande varão.

Num outro quarto haviam ainda mais roupas, mas desta vez, tinham algumas por organizar. Expliquei-lhe que aquelas roupas não eram minhas, e que este quarto também era o meu ambiente de trabalho. Ali eu organizava as roupas e pintava telas quando fosse descansar.

Depois continuei por ali. A casa era comprida. Fui seguindo até a última porta de saída. Lá encontrei algo inesperado. Todos os quartos tinham virado lojas de roupas femininas, qual eram lojas preparadas por duas sobrinhas que não falam mais com a família. As lojas eram deslumbrantes. Eram muito convidativas em organização, beleza e preços.

Meu amigo continuou a ver tudo sozinho e eu fui conversar com a minha sobrinha. Elogiei-a e ela ficou emocionada. Vi no sonho, os seus olhos grandes a lacrimejarem.

Depois fui andando por ali, apesar de achar interessante continuar a ser a minha casa. Vi-a de longe e era 'verde claro' na pintura das paredes exteriores. Afinal as lojas estavam fora dela. 

Continuei a andar entre vitrines e feiras, juntamente com as pessoas que ali visitavam o local. Reencontrei meu amigo e outros conhecidos (ou não). Comi uma fatia de fiambre que estava servido na mesa deles e continuei minha visita curiosa.

De repente me encontro a querer voltar para casa, mas tinha que subir ruas e ruas. Entrei para um prédio que julgava ser ali onde eu morava, mas ao mesmo tempo não reconhecia os quartos. Este sim, estava todo desorganizado. Eu subia nos armários para encontrar uma porta de saída e não encontrava. Estava lá um rapaz que me disse: "As portas sempre estiveram abertas para ti. Tu é que não aproveitaste". 

Fiquei chateada com o que ele disse. Lembro-me de dizer-lhe que eu sempre estive atenta às portas e não vi nenhuma. Mas encontrei uma de repente. E ele disse: "Esta, por exemplo, também serve. Basta passar por ela".

Mesmo sem convicção, não tinha outra saída. Desci as escadas e ao mesmo tempo estava a subi-la. Encontrei um homem bêbado e sujo a subir as escadas também. Voltei a fazer o caminho contrário, até descobrir que tinha um elevador. Nesta opção, consegui ver através das grades do elevador, que eu já estava a reconhecer o tipo das escadas de mármore da minha casa. Fiquei super feliz.

A porta do andar foi aberta por uma senhora que me esperava de braços abertos. No sonho, não sei quem era esta mulher, mas estava de branco e com uma chave na mão. Eu a abracei muito forte e não a queria largar. Lembro da mulher me indicar onde estava a minha mãe. Eu aí percebi que ainda era uma criança e era um rapazinho. O sonho termina com a 'minha mãe' (que curiosamente não é a mesma da realidade), a me esboçar um sorriso enquanto alinhava os seus longos cabelos. 

Curioso este sonho... Tive que vir guardar aqui na Sala dos Sonhos.


Foto: Pixabay

Um comentário:

Joice Worm disse...

Este sonho se refere às realidades das minhas preocupações. A casa fala do meu interior. Os quartos representam as camadas dos meus pensamentos entre estarem 'organizados' ou 'desorganizados', sendo estes assuntos do meu pensar, tanto próprios como de outras pessoas.

Sou psicóloga clínica e por este motivo não é difícil perceber porque eu tinha roupas de outras pessoas para organizar. As roupas podem identificar uma pessoa. Pelo seu gosto e escolhas percebemos mais ou menos como ela age e pensa sobre ela mesma, mas também é objeto de julgamentos. Pinto telas, mas no sonho só vejo a sala emaranhada de roupas coloridas e alheias.

A casa sou eu. A cor da casa é o tom que me conforta. Retornar a ela depois de uma caminhada e convívios, é o meu destino. Reconhecer as escadas que a ela pertence é conhecer-me a mim mesma, mas o sonho demonstra que eu ainda tenho dúvidas, na representação do subir e descer as escadas sem reconhecê-la adequadamente.

A porta que eu ando a procura, são aquelas oportunidades de êxito que todos nós procuramos. Afortunadamente encontrei a porta e as escadas de retorno à casa.

No final do sonho, as mulheres que me confortam como mães e amigas, mostram-me que algo em mim sente saudades, sente cansaço, mas também deseja sentir aprovação. Lembro-me de ter me sentido muito bem no abraço amigável.

Espero que este sonho e minha interpretação pessoal possa ajudar ao leitor. Até a próxima.

Um forte abraço :-)